quarta-feira, 26 de agosto de 2009

O que me faz feliz


Domingo de manhã 8h mãe puxa as cobertas:
_Raquel acorda,
Logo penso ninguém merece acordar cedo de domingo, cabelo escovado meio caminho andado mais e a unha? Lascada! Não dá pra faze agora, vou no retoque mesmo, olho na fora, frio, e chuva! Tempo pior existe, casaco, calça jeans, e bota minha solução, irmão mais novo, assistindo Bob esponja e rindo alto, ta eu também ri, celular que não acho, por que nessa hora ele não toca maquiagem rápida, e a bolsa pequena costumeira, pai ligando o carro, acha que tenho que correr.
Entro no carro, coloco o sinto que me irrita, mais meu irmão é um “vigilante do transito”, chama minha atenção por causa do sinto sempre dês que ele foi a uma excursão da escola ao “vigilantes do transito”, irmão mais velho liga a rádio nada que eu goste pego o fone do celular, e ligo minhas musicas, família conversando e eu em meu mundinho particular, sabendo que terei que ficar sentada naquela mesma forma 3 horas, e ainda por cima no meio disso 1 hora em meio do para e anda que é São Paulo, Mais tudo não para por ai, antes de chegar a São Paulo descubro algo ainda mais animador, a avenida que usaríamos para chegar ao viaduto, estava com um faixa inteira fechada por causa da corrida que estava acontecendo, e mais, a entrada do viaduto também estava fechada, lá vai meu pai fazer o retorno, e pegar a outra saída, isso adiciona mais uma meia hora a minha conta!
Na estrada nada diferente, vacas, cavalos e mato, e por 3 vezes paramos nos amáveis pedágios, a mulherzinha na cabine olhando pra gente e falando, você tem 25 centavos? Ou você quer instalar o sem parar, é simplesmente amável, e então finalmente chegamos.
Desço do carro, chuva, lá vou eu correr pro coberto, por pouco não pisei em uma poça e arrisquei molhar minha bota, minha calça e pelo tamanho da poça não seria pouco, aperto o interfone, a voz familiar fala para subirmos, entramos a família quase lota o então pequeno elevador, e então meu pai bate a porta, entro comprimento todos, porem um sorriso com falta de alguns dentes ainda em formação, e com outros já formados, pequenos mais formados, me olha com olhos grandes e diz:
_Tiia!

E esse, um gesto pequeno, porem que abalou todo o meu ser, e a responsável por esse gesto chama-se Rayane, minha sobrinha de 1 ano e 7 meses, que sorri quando me vê, e que diz sim sim quando lhe perguntam se ela já é grande!.

Um comentário:

  1. É incrível como um sorriso tem esse poder tão grande sobre a gente. Ainda mais um sorriso de criança!
    Aposto que todo o esforço se tornou válido quando você chegou ;)

    Lindo texto, Quell.
    Obrigada pelos comentários no meu blog.
    Adorei!

    Um grande beijo ;*

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