domingo, 1 de novembro de 2009

A sombra

Lá estava ela em meio a mais um dia de total alegria, seu sorriso seguia de orelha a orelha, seus cabelos pareciam mais belos naquela manhã, o sol irradiava sua pele, e seus olhos brilhavam intensos, mais algo estava errado, ao seu lado ali estava a sua nuvem, a nuvem que lhe deixava opaca, sua sombra que lhe deixava sem brilho, e sua aparência cansada que apagava sua alegria que para ela era tão evidente não era nada externo, ela queria muito dizer que não se importava com isso, mais porque ela tão alegre agora não passava isso?
E mais dias se passaram, e sua sombra ali, até um dia que ela se irritou, gritou, e mando a sombra para o raio que a parta!, a sombra lhe disse que ela fora injusta, que ela esquecera das poucas mais existentes vezes que ela lhe ajudou, que ela estava sendo egoísta e maldosa. Ela passou abatido, se desculpou com a sombra, e preferiu manter-se ali, com sua sombra, não sabia mais se aquilo era bom ou não, mais preferia seguir assim...
Dias passaram, semanas, meses, e ela sabia que ainda tinha a sombra ali, lhe ofuscando, lhe rebaixando, lhe colocando para baixo, ela ali como a lua, e a sombra como as nuvens, até que um dia ela percebeu que, a sombra quando a ofuscava, se sobre saia, e ela percebeu que a sombra para brilhar, roubava seu brilho!, e ainda pensou o quando a própria sombra lhe era egoísta, como ela havia sido boba.
E foi ai que ela se livrou de vez daquilo que lhe fazia tanto mal, e voltou a brilhar, e brilhou, e dessa vez sem nuvens!.