domingo, 18 de abril de 2010

E então assim me livrei finalmente da minha última parte de você.

Aquele último pedacinho que me restava de ti, foi lançado daquela janela, caiu em uma poça e desmanchou todinho dentro de mim.
É no final foi tão simples não?
Você que fez eu me apaixonar degarvarzinho, ao poucos fez eu aprender a te amar, e eu amei, amei como amo a mim, é talvez esse foi meu erro.
E assim como você chegou você se foi, devagar, devagar na medida pra eu fingir que não via, mais eu via, e ver foi o que mais me doeu! e porque não fiz nada? pra quê? pra te ter e te perder aos poucos de novo e de novo? pra quê fazer você ficar, quando seu desejo é ir?.E você foi.
Mais ainda me permitir guardar aqueles pedaços de ti, aquela palavra, aquele torpedo, o teu chero, você.Tudo que consegui guardei pra mim, e usei comigo todas as noites até gastar cada última parte de você, e então finalmente consegui deixar o último pedaço de ti me abandonar, e concentrei com todas minhas forças pra que meu último pedaço tenha sumido de ti. Até a última lembrança, o último flash de memória, o suficiente pra que não lhe sobre nem sequer um rastro para que você associe ao meu nome.
E então assim que as coisas serão daqui pra frente, te guardo com carinho, mais já te encaminhei pra outra parte do meu eu, você agora com seu jeito e manias estão bem ali olha, naquela repartição desiguinada passado.
E então, ELE, vai aparecer, o que está na sessão do meu futuro, e eu o mudarei de setor.

Um comentário:

  1. Colocar as coisas no passado nem sempre é tão simples. Eu, por exemplo, demoro uns... ah, bastante tempo.
    Adorei o blog, arrase!
    Beijos.

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